30 de ago. de 2011

REITORIA DA UFRGS OCUPADA

     Olhando para o lado esquerdo vemos pessoas preparando carreteiro e servindo biscoitos e frutas. Do lado direito, um grupo preparando cartazes e "pirulitos". À frente, inúmeras barracas e colchões.
Este cenário poderia ser confundido com um lanche coletivo ou quem sabe com um acampamento, se não fosse a determinação e a disposição de luta dessas pessoas.
     Os que aqui estão são servidores da UFRGS, em greve por mais de três meses e a juventude combativa gaúcha, que presta o seu apoio às greves e às mobilizações! O que nos une aqui é a certeza da necessidade de lutar! Lutar por melhores salários, lutar por mais professores, lutar por mais servidores, lutar pela educação e contra os planos de ataque do governo Dilma! No início de seu mandato, como uma recepção aos trabalhadores, Dilma cortou 50 bi dos gastos públicos. Ontem, cortou mais 14 bi. É necessário esclarecer: primeiro, que Dilma corta os gastos públicos para aumentar o superávit, ou seja, pagar os juros da dívida pública (leia-se, pagar os banqueiros e latifundiários). Segundo, que este método de luta é a última opção dos trabalhadores que por mais de três meses vem se mobilizando, sem sequer serem recebidos pelo governo. 
     Por tudo isso, a ANEL se faz aqui presente, ao lado dos trabalhadores que constróem a universidade pública! Não aguentamos mais ter a educação posta em terceiro ou quarto plano, para que o governo continue pagando banqueiros e milionários! Fazendo coro a todos os trabalhadores e estudantes que estiveram na marcha, em Brasília, ou os que estiveram mobilizados em seus estados, exigimos 10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO JÁ!
     A ocupação não tem prazo para terminar, a juventude gaúcha a exemplo da chilena, volta a se por na linha de frente das mobilizações, na luta por uma educação de qualidade! Convocamos todos para o ato amanhã as 9h com saída em frente à reitoria, numa marcha pela universidade e avenidas de Porto Alegre!


Na UFRGS 
Na UFRGS
Tocando o terror
Ocupando a reitoria
Estudante e servidor!





Aproveitar os ventos de coragem e ousadia: chegou a hora de conduzir a tempestade!

Por Matheus Gomes - Coordenador do DCE/UFRGS e Nathália Gasparini - Executiva da ANEL-RS

         Quando nos deparamos com um conjunto de situações que nos incomodam, sentimos necessidade de agir. Só que quando essas situações estão integradas a um sistema que reage violentamente a qualquer tipo de ação que tenha como meta mudá-lo, a ação se torna mais difícil: é preciso organização, união, solidariedade e certeza daquilo que nos move. Sim, mover-se é uma tarefa imensa. E a juventude e os trabalhadores do mundo todo têm mostrado que a sua garra e disposição são ainda maiores.

        E, enfim, os ventos de coragem e ousadia que levou às ruas jovens e trabalhadores gregos, egípcios, líbios, espanhóis, franceses, portugueses, ingleses e tunisianos chegou na América Latina abalando as estruturas desse sistema que nos explora e oprime. O “Paro General” convocado na última semana por estudantes e trabalhadores Chilenos foi uma grande demonstração de força daqueles que hoje, com certeza, são a maior expressão de revolta e indignação contra os governos e patrões em nosso continente. As Centrais Sindicais e Entidades Estudantis afirmaram que mais de 600 mil pessoas estiveram nas ruas do país e cerca de 50% dos servidores atenderam ao chamado da paralisação, número que só não foi maior devido as ameaças repressoras do Governo Piñera.

          Porém, o auge da repressão de Piñera veio na madrugada de 26 de agosto. O jovem Manuel Gutierrez, de 16 anos, foi assassinado pela polícia chilena enquanto fazia a vigia em uma das diversas barricadas organizadas na capital chilena. A polícia nega a participação no caso. Mesmo com o apoio de somente 26% da população o Governo parece não querer mudar de postura, mas temos certeza de que a morte de Gutierrez não será em vão. Os que insistem em não aprender com a história estão com os dias contados no Chile.

Em nosso país vivemos uma semana emblemática no terreno das mobilizações e da organização dos estudantes. A juventude brasileira deu provas nítidas de que a identidade ‘acomodada’, que a mídia e o senso comum que aqueles que estão no poder tentam propagar e nos fazer engolir e assumir, é uma tremenda farsa. Hoje, temos a certeza de que SIM, a juventude brasileira ousa lutar e não irá aceitar que o aprofundamento da crise econômica seja despejado nas costas dos trabalhadores e dos jovens.

        Assim, na última semana, os lutadores do país, que não pararam um minuto sequer em 2011, conseguiram unir suas pautas em um grande ato unificado que encerrou com chave de ouro a Jornada de Lutas convocada pela CSP-Conlutas, MST, ANDES, ANEL e diversas entidades. Mais de 20 mil pessoas fizeram eco aos gritos que ressoam no mundo todo: não, não pagaremos por essa crise que não é nossa; não, não aceitaremos a precarização da privatização da saúde e da educação; sim, acreditamos que é nas ruas que conquistaremos o direito à riqueza que nós mesmos produzimos. Afinal, se o Brasil cresceu, a juventude e os trabalhadores querem a sua parte do bolo!

No dia seguinte à Marcha, ocorreu a V Assembleia Nacional da ANEL, que contou com a participação de mais de 400 estudantes do país inteiro, fortalecendo uma nova proposta de organização para o Movimento Estudantil brasileiro. Assim como os jovens da Praça Puerto Del Sol em Madrid, a ANEL se organiza em assembleias livres e democráticas, que debatem e organizam as lutas estudantis. E, assim, mais uma vez, o novo pediu passagem: depois de exatamente dois meses da realização de seu 1° Congresso Nacional, a ANEL dá mais uma prova de que para organizar a nossa luta é preciso seguir o exemplo da juventude chilena e europeia. É preciso inovar, com novas formas de organização e de manifestação para reinvindicar os direitos de que há muito a juventude vem sendo privada.

           Durante a Assembléia conseguimos constatar: as dificuldades dos estudantes são as mesmas de norte a sul do país. Em todas essas as lutas que iniciam, se expressam as mesmas questões: falta de estrutura e assistência estudantil; em outras palavras, falta de investimento na educação! A cada dia, a necessidade de uma grande campanha nacional pela educação se mostra necessária. Por isso, o centro das discussões da Assembleia foi a campanha 10% do PIB para a educação já!, que vem se tornando a bandeira central de luta dos estudantes de nosso país. E as lutas já começam a tomar forma. Durante a Assembleia, por exemplo, pudemos contar com os relatos dos estudantes da UFPR, que hoje se juntam aos servidores e professores em uma grande greve geral na Universidade, exigindo mais investimento na educação. Além disso, diversas reitorias estão ocupadas país à fora e felizmente muitos desses companheiros como os colegas da UNIFESP, UFF e IFBA estiveram presentes na Assembléia. Até o momento, temos notícias da UFF, UFSC, UNIFESP, UEM, UFES, UFMT, IFBA e esperamos que não pare por aí. Os servidores já estão em greve há mais de dois meses e os professores que já pararam na UFPR fortalecem e impulsionam a campanha salarial a nível nacional.

           Se o vento impulsionador de lutas chegou aqui, acreditamos que é preciso fortalecê-lo para que de fato se transforme em conquistas. É preciso que nos organizemos e nos juntemos aos trabalhadores e estudantes que sofrem com as mazelas do capitalismo e vivem diariamente a precarização da educação e do trabalho, assim como nós vivemos. Certamente, juntos somos grandes, do tamanho dessa imensa tarefa. Mais do que aproveitar os ventos, chegou a hora de conduzir a tempestade!


28 de ago. de 2011

FESTA CALOURADAS DCE UFRGS - Tonho Crocco





Tonho Crocco: lições de matemática, memória e luta

                   Para entendermos o sistema em que vivemos, é preciso entender de números. É preciso saber que o salário de nossa presidenta foi reajustado em 133%, e dos deputados -que trabalham, em média, 10h por semana - em 73%, indo de 11,5 mil para 20 mil reais. Hoje, só com o salário dos parlamentares, o governo gasta 800 milhões de reais por ano.  Em contrapartida, Como gritou aos 4 ventos  a professora Amanda Gurgel, o salário médio de um professor que trabalha 40h é de 930 reais.  O salário mínimo aumentou 6,8% por cento, o mais baixo aumento nos últimos 10 anos. Mas a inflação aumentou 6,4%, o que faz com que o aumento do valor real do mínimo fique em 0,4%. No começo desse ano, a ANEL se somou aos movimentos sociais que fizeram esse cálculo, perceberam e denunciaram: com o mesmo valor, era possível trocar 1deputado por 344 professores.

                Acontece que na falsa democracia em que vivemos, o grito dos movimentos sociais não é bem-vindo. Temos visto isso no tratamento aos bombeiros e professores que lutam contra essesnúmeros vergonhosos; temos visto isso na repressão aos movimentos sociais que dizem não ao anual aumento da passagem; vimos isso no tratamento aos 13 presos políticos detidos na manifestação contra Obama. 

Tonho Crocco              Mas não é só nas lutas na rua que o sistema repressivo mostra sua cara. Hoje, no Rio Grande do Sul, o rapper Tonho Crocco sofre um processo por parte do deputado Giovani Cherini, do PDT, por ter protestado contra o aumento dos deputados em um rap. Na música, o compositor chama de Gangue da Matriz e dá o nome aos36 deputados que aprovaram seu próprio aumento. A Assembléia tenta censurar a expressão artística de protesto, reprimindo e proibindo um direito de todos: o direito à memória e à revolta.

             Nós da juventude livre e indignada da ANEL acreditamos que é preciso lutar contra esse sistema, que oprime e reprime. E para isso, temos três armas: a matemática, a memória e a luta. É preciso conhecer esse sistema e como ele privilegia os poderosos em detrimento dos trabalhadores, esmagando a grande massa da população com esses números vergonhosos; é preciso preservar a memória para não esquecer quem são esses que nos massacram; e é preciso lutar contra eles e contra esse sistema, que tenta nos impedir de nos expressar.

APOIAMOS TONHO CROCCO E TODA E QUALQUER MANIFESTAÇÃO QUE DENUNCIE AS INJUSTIÇAS SOCIAIS, E FAZEMOS CORO À PERGUNTA DO RAPPER: SERÁ MESMO QUE ESTAMOS NUMA DEMOCRACIA?

Nathália Gasparini - Estudante de Letras da UFRGS










Calouradas DCE UFRGS


As calouradas são realizadas todo início de semestre pelo DCE para receber os novos ingressantes na UFRGS bem como trazer um debate que muitas vezes não se coloca em sala de aula. Esse ano o tema será "Das praças do mundo às universidades brasileiras, a luta pela educação e democracia já!". É um evento único, organizado por estudantes para estudantes e o sucesso dessa semana depende unicamente da participação de todas e todos. Fiquem atentos na programação abaixo!


29 de Agosto (segunda-feira)


11h - Visibilidade LGBT e Mídia: o preconceito dentro e fora da tela
em frente ao Bar do Antônio (campus vale)


18h 30min - Por que reserva de vaga e política de permanência
auditório do ILEA - IFCH (campus vale)


18h 30min - SUS para que(m)?
auditório 1 da FABICO (campus saúde)


30 de agosto (terça-feira)


18h 30min - Os descaminhos da política ambiental
auditório da Faculdade de Ciências Econômicas (campus centro)
Palestrantes: Paulo Brak - Ingá
Celso Waldemar- AGAPAN


31 de agosto (quarta-feira)


18h 30min - Direitos Humanos e a Luta contra o Nazismo
auditório do ILEA - IFCH (campus vale)
Palestrantes: Vera Rosane - Quilombo Raça e Classe e CSP - CONLUTAS
Pedro Ruas - Vereador do PSOL
Onir de Araújo - MNU
Jair Kirche - Conselheiro Movimento de Justiça e Direiros Humanos
Henrique Padrós - Professores de História da UFRGS
Paulo Cezar Jardim - Delegado da 1ª DP - Diretor DPI


1º de setembro


Mateda sobre Regulamentação ESEF


18h 30min - 10% do PIB Já!
sala 101 da FACED (campus centro)
Palestrantes: Clara Saraiva (ANEL)
Israel Dutra (Juntos)
Bernadete Menezes (ASSUFRGS)
Priscila Guedes (coletivo Vamos a Luta)






ANEL abalou as estruturas do Planalto Central nos dias 24 e 25 de agosto


www.anelonline.org

Estudantes da ANEL se somam aos mais de 20 mil trabalhadores em Brasília

Dia 24 de agosto, em Brasília, dezenas de ônibus chegam em Brasília no estádio Mané Garrincha para a concentração da Marcha. O dia foi o ápice da Jornada de Lutas, que se iniciou dia 17 e terminou 26, contando com diversas mobilizações dos trabalhadores, movimento popular e estudantil. São José dos Campos fez uma ato com mais de 3 mil metalúrgicos e outros trabalhadores. Minas lançou campanha “o Minério tem que ser nosso”. No Pará, intensificou-se a luta contra a instalação da Usina de Belo Monte. O MST esteve acampado em Brasília, onde ocuparam o ministério da fazenda e participaram de diversas audiências públicas. No movimento estudantil, ocorreram 7 ocupações de reitoria e 3 greves gerais de universidades.



Todas essas lutas e muitas outras estiveram presentes, com força, na Marcha em Brasília. Foram mais de 20 mil pessoas caminhando na Esplanada, rumo ao Congresso Nacional. A coluna da educação levantava suas faixas e bandeiras em defesa do investimento de 10% do PIB pra educação pública, e denunciava o novo Plano Nacional de Educação do governo Dilma. Os estudantes levantavam também balões pretos, em homenagem à luta dos estudantes chilenos, dizendo: “o nosso luto, é na ação, Brasil e Chile defendendo a educação!”.



A ANEL foi junto com uma comissão do comando do ato, que contava com a CSP Conlutas, o ANDES-SN, o MST e etc, entregar ao presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia, o manifesto das reivindicações da Marcha. Ao mesmo tempo, os estudantes organizavam um mosaico dos 10% do PIB pra educação humano, com os balões pretos e muitas palavras de ordem, expressando a empolgação de seguir lutando em cada estado.







ANEL caça o Haddad dentro do Ministério da Educação e apresenta suas reivindicações



Após a Marcha, os estudantes da ANEL se encaminharam para o Ministério da Educação, fazendo um ato na porta. Imediatamente policiais se colocaram no caminho, para deter a entrada dos estudantes. Organizamos uma comissão para ser recebida pelo ministro, que contava com a executiva nacional da ANEL, 8 estudantes que representavam o DCE e o comando de greve da UFPR, o DCE-UFRJ, o DCE-UFRGS, o DCE-UFPA, o DCE-UFRRJ, comando de greve das IFBAs e comando de greve da UNIFESP, além da professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel.

Encontramos o ministro Fernando Haddad com pressa, indo a uma reunião com a presidente Dilma. Conseguimos caçá-lo e entregá-lo a pauta de reivindicações dos estudantes, além do manifesto dos 10% do PIB, os quais ele pareceu não dar muita atenção. Deixamos claro que seguiremos lutando e fortalecendo a campanha “Caça-Haddad”, rumo à 10ª caçada, em homenagem aos 10% do PIB pra educação.

Fizemos, em seguida, uma reunião com o Leonardo, chefe de gabinete do ministro. Pudemos expor as reivindicações das greves e manifestações estudantis em curso, que estão vinculadas ao acúmulo de problemas que a política de expansão combinada com o baixo investimento tem provocado. São diversos cursos sem professores e estrutura, com pouquíssima assistência estudantil. O representante do MEC, com muita demagogia, disse que buscariam resolver os problemas específicos, mas quando falávamos que o problema era generalizado, que só seria possível resolver com uma ampliação do investimento em educação, não era capaz de admitir. Fazem isso pela conivência com a política econômica do governo Dilma, de cortes nas áreas sociais, congelamento dos aumentos salariais, aumento dos juros e da inflação. O Brasil cresceu, mas quem se beneficiou foram grandes banqueiros e empresários, em detrimento da educação, saúde, moradia e direitos sociais.



Plenária nacional pelos 10% do PIB pra educação vota indicativo de Plebiscito Popular



Enquanto a ANEL e os representantes estudantis se reuniam, diversas entidades, professores e estudantes realizaram a Plenária Nacional pelos 10% do PIB pra educação. Foram ressaltadas as lutas em diversos cantos do país, como as greves em mais de 18 estados dos profissionais da educação, a greve nacional dos servidores federais e as lutas estudantis que estão se desenvolvendo.

Todos reforçaram a importância de impulsionar e aprofundar essas lutas, promovendo lançamentos estaduais da campanha e formando comitês com as entidades dispostas a construí-la. Esses comitês serão fundamentais para concretizar os próximos passos da campanha, organizando debates, seminários, mobilizações e um grande Plebiscito Popular pelos 10% do PIB. A Plenária votou um indicativo de plebiscito para a segunda semana de novembro, além de uma próxima reunião da comissão organizadora para o dia 5 de setembro.





V Assembléia Nacional organiza as lutas e a campanha pelos 10% do PIB pra educação pública já entre os estudantes



No dia seguinte, 25 de agosto, a ANEL realizou sua V Assembléia Nacional. Foram mais de 400 credenciados, de diversos estados do país. Logo na Mesa de Abertura, a Assembléia destacou refletiu quais serão suas prioridades no próximo período. A professora Bartira, do ANDES, explicou a luta em defesa dos 10% do PIB pra educação pública e contra o PNE. Clara, da CEN, reforçou seu chamado e relatou sua experiência no Chile, país que já reuniu mais de 1 milhão de pessoas nas ruas em defesa da Educação gratuita. Gibran fez uma saudação em nome da greve dos servidores das universidades federais, parceiros da luta estudantil. Felipe, da Frente Nacional dos Torcedores, leu uma Nota de apoio à ANEL e chamado à construção de uma campanha em comum contra a corrupção na Copa, as remoções às comunidades e em defesa do futebol popular. E, por fim, Barela da CSP Conlutas, deu um panorama da conjuntura mundial e nacional e explicou a campanha “Se o Brasil cresceu, o trabalhador quer o seu” que a Central está desenvolvendo agora.

Após as intervenções iniciais, Ricardo do DCE da UFPA e da CEN deu informe sobre a proposta de Kit anti-homofobia da ANEL e Catharina, da CEN, explicou como será a implementação da Resolução de Finanças aprovada no Congresso. Além disso, a estudante Martina do DCE da UFRGS pediu uma questão de ordem, relatando um caso grave de machismo que havia acontecido na noite anterior, da confraternização cultural, onde um estudante tentou agarrar uma menina, ambos presentes na Assembléia. Discutimos a importância de conversar com o estudante e ganhá-lo para a concepção de entidade da ANEL, onde não se tolera atitudes machistas, homofóbicas ou racistas, pedindo que se retratasse.

Os grupos de discussão se desenvolveram recheados de exemplos de luta e elaboraram como a ANEL poderá casar cada problema específico que vivem os estudantes com a campanha nacional pelos 10% do PIB. Além disso, os estudantes propuseram uma série de iniciativas que se tornaram resoluções na Plenária Final. Foi aprovado a criação de comitês estaduais da campanha dos 10% do PIB, a campanha “A Copa Tem que Ser Nossa”, a criação do GT de universidades pagas, atos nos consulados chilenos em apoio à luta do país, além de aprovar uma série de moções às lutas em curso.


27 de ago. de 2011

MANUEL GUTIERREZ; PRESENTE!

Em homenagem a vida daqueles que lutam! 



Em solidariedade à luta dos estudantes chilenos!












23 de ago. de 2011

ANEL na estrada - Rumo a Brasília!

Hoje, os estudantes do movimento estudantil gaúcho, a caminho da marcha a Brasília, realizamos uma grande plenária dentro do ônibus. Foram debatidas as pautas da Jornada de Lutas, e os estudantes puderam falar da sua realidade nas escolas e universidades.

Estão presentes estudantes de Porto Alegre, Bagé, Caxias do Sul, Santa Maria, Criciúma, Jaguarão, Canoas e  Pelotas.



Amanhã a concentração será as 09:00 na catedral de Brasília e logo após a marcha terá uma grande plenária pelos 10% di PIB para educação já.

VITÓRIA DOS ESTUDANTES: Janta no RU da ESEF é conquistada!

Por Gabriela Nascimento do DAFISIO e Matheus Gomes do DCE-UFRGS

Hoje foi um dia de celebração na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.



Há quatro anos atrás os estudantes da UFRGS conquistaram o Restaurante Universitário da ESEF. Depois de muita luta, construção na base e atos que incluiram a grande ocupação da reitoria com mais de 500 estudantes, no mesmo momento em que diversas Universidades do país estavam tomadas pelas mobilizações em defesa da educação pública, gratuita e de qualidade, foi construído o RU, algo primoridal no que diz respeito à assistência estudantil básica que se espera de uma Universidade Federal.  Agora, após se passarem três anos do início do funcionamento do restaurante e da existência de um curso noturno (curso de Dança) na escola, os estudantes mais uma vez saem vitoriosos e garantem o acesso à Janta.

A Cerimônia de Inauguração contou com a presença de dezenas de estudantes, do Diretório Acadêmico de Educação Física e Dança (DAEFI), do Diretório Acadêmico de Fisioterapia(DAFISIO) e do Diretório Central de Estudantes (DCE-UFRGS). Além disso estiveram presentes o Reitor Carlos Alexandre Neto, o Secretário de Assistência Estudantil Edilson Nabarro e o Diretor da Escola Prof. Vicente Molina.

Durante as suas falas o Reitor e o responsável pela Assistência Estudantil da UFRGS tentavam passar a sensação de que a Universidade anda as mil maravilhas. Esquecem eles que esse ano foi cortado 10% do orçamento da UFRGS; que as bolsas continuam nos míseros R$380 e que diversos estudantes ainda passam dificuldades sem Casa de Estudante e com a infra-estrutura das escolas. Os estudantes da Fisioterapia seguravam cartazes com os dizeres:  “Agora temos onde jantar... Está na hora da 3ª melhor Universidade da América Latina ter salas para estudar!”. Na ESEF dois novos cursos foram criados, mais de 200 estudantes já ingressaram na UFRGS e nenhuma sala a mais foi construída. O Restaurante também tinha em suas paredes murais feitos pelos estudantes da Ed. Física e pelo DAEFI com fotos da campanha pelo RU e pela Janta no RU, comemorando a vitória dos estudantes.



Assim que o Reitor encerrou sua fala o estudante de Economia Tiago Silveira da ANEL, que estava representando o DCE na Cerimônia, entregou o "Manifesto pelos 10% do PIB já" ao Sr. Carlos Alexandre, dando seguimento a BLITZ da Educação que a ANEL vem organizando no país inteiro, entregando o manifesto a Ministros e autoridades, cobrando uma posição coerente daqueles que dizem defender a educação. Ao receber o Manifesto o Reitor afirmou que vai se posicionar sobre a pauta.

Como o DAFISIO ficou sem direito à fala em vista da pressa do Reitor em terminar a cerimônia, durante a janta de inauguração a estudante de Fisioterapia e membro do DAFISIO, Nathalia Leboutte Machado, leu e entregou uma carta à Reitoria, apresentando a real situação que passam os estudantes do curso e fazendo um apelo pela manutenção da qualidade do ensino. O grande número de aplausos recebidos ao final da leitura expressam o sentimento dos estudantes de que ainda é preciso muito mais


A luta segue, em defesa dos 10% do PIB para a educação já e por mais estrutura e assistência estudantil nas Universidades!

22 de ago. de 2011

Plenárias da ANEL preparam estudantes gaúchos para o grande Ato Nacional e a Assembléia Nacional da ANEL em Brasília!


A tarde do último sábado no DCE da UFRGS foi de muito debate e organização. Mais de 50 estudantes de diversas escolas e universidades do estado inteiro se reuniram nas plenárias da ANEL-RS, que organizaram a intervenção da entidade para os próximos desafios da juventude e do movimento estudantil gaúcho.

As atividades começaram com o informe do camarada Pedro Silveira, do DCE-UFRGS e da Comissão Executiva Nacional da ANEL, que abordou a conjuntura nacional e internacional e as iniciativas da ANEL para o próximo periodo. Logo após do informe, rolou a atividade sobre acessibilidade, organizada pela colega Maíra Teixeira, estudante de Letras/UFRGS e deficiente visual, que organiza o movimento a partir da entidade. Maíra falou sobre o programa da entidade para os deficientes, aprovado no 1° Congresso da ANEL e organizou uma dinâmica vendando alguns colegas e os fazendo andar com bengalas numa sala cheia de obstáculos. Maíra argumentou que a situação vivida pelos jovens deficientes nas escolas e universidade do país não é nada boa. Além da lei que exige a aplicação das cotas para deficientes nas Universidades não ser aplicada em quase nenhum lugar, os estudantes ainda tem que conviver com muitas dificuldades, devido a falta de estrutura e condições de acesso nos locais de estudo.

As plenárias foram dividas em três, uma das universidades públicas, outra das universidades pagas e a última dos secundas. O centro das discussões foi a organização para o grande ato nacional da Jornada Nacional de Lutas em Brasília e a ida a V Assembléia Nacional da ANEL. No final da tarde dessa segunda-feira parte o onibus com 56 ativistas do estado. Estudantes  secundaristas, da UFRGS, UFSM, PUC, FAPA e Unisinos estarão presentes representando o RS e levando nossas pautas para o debate com estudantes e trabalhadores do Brasil inteiro.
A campanha dos  10% do PIB também foi um tema muito discutido nos grupos. A necessidade e materializar a campanha no dia-a-dia dos estudantes foi o principal debate. Devemos estar dispostos a organizar todas as lutas em defesa da educação, desde a reivindicação do Suco no RU da UFRGS que está faltando a mais de um mês, até as lutas contra o aumento das mensalidades e a organização do movimento em defesa da educação pública, lançado pelo CPERS na última sexta-feira.




Ao final da atividade foi o momento da confraternização. O povo se reuniu no Sindicaixa para curtir bem a vontade o Pagode da ANEL, regado a muita cerveja e salshipão. 




Agora é rumo a Brasília! É a hora de arrumar as malas e marchar com os mais de 10 mil trabalhadores e estudantes que estarão presentes na quarta-feira na capital do nosso país, em defesa dos 10% do PIB para a educação já e dos direitos dos trabalhadores!

21 de ago. de 2011

CPERS lança movimento em defesa da educação pública


     No ATO de posse da nova diretoria estadual do CPERS e seus 42 Núcleos, foi lançado o movimento em defesa da educação pública. O ato ocorreu no gigantinho e contou com a presença de milhares de professores, estudantes, funcionários, pais e mãos da comunidade. O ATO também contou com a presença de diversas entidades. A ANEL - Assembléia Nacional dos Estudantes - LIVRE, fez a fala estudantil.

     O CPERS é o maior sindicato do estado do Rio Grande do Sul e da Região Sul do país. O sindicato dos professores e funcionários do estado tem travado um grande luta contra o governo Tarso exigindo que se pague o PISO NACIONAL. Para nós da ANEL é um orgulho ser a única entidade estudantil a falar no ATO, nós da ANEL temos como princípio a unidade entre estudantes e trabalhadores. Exigimos do governo Tarso respeito com os trabalhadores da educação e que seja pago imediatamente o PISO NACIONAL.

Abaixo fala da Martina Gomes no Ato pela ANEL.




Site: www.cpers.com.br

CPERS lança movimento em defesa da educação pública

Imediatamente após a cerimônia de posse das novas direções central e de núcleos do CPERS/Sindicato, na sexta-feira 19, no Gigantinho, em Porto Alegre, foi lançado o movimento na luta pela educação pública. O movimento vai exigir o pagamento do piso nacional como vencimento básico das carreiras e também discutirá as condições da escola pública no Rio Grande do Sul.
“Neste estado, a educação é mais uma vez colocada como peso nas finanças. A crise e a agonia da escola pública estão sendo geradas pelo capital e mantidas pelos governos de plantão”, afirmou a vice-presidente do sindicato Neida de Oliveira.

O CPERS/Sindicato conclama a todos os segmentos da comunidade escolar e da sociedade em geral a engajarem-se na construção deste movimento. Essa é uma tarefa da direção central do sindicato, das direções de núcleos, dos movimentos sindical e social e das organizações estudantis. A defesa da educação pública de qualidade exige essa mobilização.

A mobilização em torno do movimento na luta pela educação pública começa com uma série de caravanas, que irão percorrer todas as regiões do estado a partir de setembro. Será um momento dedicado a cobrar a implementação da lei do piso como vencimento básico das carreiras e para exigir melhorias na escola pública.


João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

19 de ago. de 2011

ATO RS Jornada Nacional de Lutas - Estudantes na RUA

         No dia 18 de Agosto cerca de 250 estudantes saíram as ruas para prestar solidariedade aos estudantes chilenos e exigir do governo 10% do PIB para Educação. Os estudantes caminharam pelas ruas do bairro Moinhos de Vento e chegaram no consulado chileno, onde uma comissão foi recebida pelo Cónsul que recebeu um manifesto assinado por dezenas de entidades estudantis brasileiras em apoio aos estudantes chilenos. O estudante Matheus (Gordo) da História da UFRGS que fez parte da comissão recebida, entregou ao Cónsul um adesivo da campanha 10% do PIB para Educação Já e ressaltou que no dia 24 enquanto milhares estudantes e trabalhadores estarão em Brasília, no chile estará ocorrendo uma GREVE GERAL.
          Esse ato foi parte da Jornada Nacional de Lutas, que iniciou com um grande twittaço #dezporcentodopibjá  na quarta-feira dia 17. A Jornada Nacional de Lutas em que a ANEL faz parte como entidade organizadora também contará com uma ato no dia 19 de posse do CPERS e com uma caravana com mais de 7 ônibus que sairão do estado para o grande ato dia 24 em Brasília.








     

Ato RS no Consulado Chileno


17 de ago. de 2011

Estudantes da ANEL construindo a marcha à Brasília!


        Todos nós, estudantes, de alguma forma, sabemos que a educação pede socorro. Nas escolas, o descaso com o salário e com o trabalho d@s professores são visíveis. Na Universidade, @s técnic@s sofrem com a retirada de direitos. Em ambos os espaços, sofremos com falta de estrutura, de material, de professores.
Nós que estudamos no Campus do Vale da UFRGS, sabemos bem o que é isso: convivemos com a falta de luz, com a falta de livros na biblioteca, com a falta de professores e até com a inundação de prédios quando chove.
Nós da ANEL vivemos isso, e vemos a saída na luta por investimento em educação. E nós temos uma proposta clara: queremos 10% do PIB para a educação. Mas, para isso, precisamos que os estudantes entendam porque é esse nosso programa.
Por isso, nessa semana, estivemos e estaremos nas entradas e saídas de escolas e de cursos, mostrando a cara da ANEL, que é a cara de quem luta pela educação e conta com os estudantes para garantir uma educação pública, gratuita e de qualidade. 



Nós, estudantes de Letras da UFRGS estivemos na entrada e no intervalo das aulas nessa semana, conversando com os estudantes e convocando a todos para construir a Marcha à Brasília, que ocorrerá dia 24 de agosto. Vamos junto com técnicos, professores e trabalhadores em geral mostrar à Dilma que educação queremos. 

ANEL - Letras UFRGS

10 de ago. de 2011

A juventude gaúcha indignada: queremos uma copa do povo!



Matheus Gomes - Estudante de História da UFRGS - Diretor do DCE da UFRGS
Nathália Gasparini - Estudante de Letras da UFRGS - Comissão Executiva da ANEL-RS


 
Os milhares de trabalhador@s e jovens que passam diariamente pelo Centro de Porto Alegre no seu horário de almoço ou durante as saídas e entradas das escolas, se depararam na última sexta-feira, 05/08, com um protesto irreverente e politizado. As músicas eram cantadas em ritmo de funk e parodiadas das maiores arquibancadas do nosso país e a banda continha todos os instrumentos das charangas tradicionais das Torcidas Organizadas. Camisetas dos mais diversos times estiveram presentes. Jovens de várias torcidas se misturaram com ativistas do movimento estudantil e social, se unindo em torno de duas bandeiras: a saída imediata do corrupto Ricardo Teixeira, que comanda a CBF a mãos de ferro a mais de 20 anos; e a necessidade de que a Copa de 2014 esteja a serviço do povo, diferente do que temos visto até agora.

Foi a vez de Porto Alegre protestar “por uma Copa do povo” e se somar aos milhares de internautas que lançaram o #FORARICARDOTEIXEIRA nas redes sociais e hoje começam a sair para as ruas do país. O ato contou com cerca de 250 pessoas e foi organizado pela Frente Nacional dos Torcedores, ANEL, CSP-Conlutas, o Coletivo Juntos e o DCE da UFRGS.

Você pensa que a Copa é nossa?

A importância desse movimento na atual conjuntura em que vivemos, com diversas categorias de trabalhadores em luta no Brasil e jovens #indignados no mundo inteiro, é notável. A realização da Copa de 2014 foi comemorada no Brasil inteiro e criou um sentimento de euforia em milhões de brasileiros, especialmente os jovens e a classe trabalhadora. Mas hoje, as intenções de Dilma, Ricardo Teixeira e das grandes empresas multinacionais responsáveis pela realização do megaevento começam a ficar nítidas e gerar revolta. 

Os ingressos para assistir as partidas, por exemplo, estão estimados entre R$ 150 e os absurdos R$ 1.500, um ultraje ao trabalhador que ganha R$ 545 por mês. Se parasse por aí, menos mal, assistiríamos aos jogos na televisão e tudo ok. Mas o problema é que em Porto Alegre as obras da Copa estão vindo acompanhadas com uma série de despejos de comunidades pobres, feitos sobre a justificativa dos ''necessários realocamentos'', mas que na verdade são comandados pela forte especulação imobiliária e a política de faxina étnica que antecede todo megaevento na periferia das grandes cidades.
Além de tudo isso, a farra das licitações de Dilma vai engordar ainda mais o bolso dos empreiteiros e políticos corruptos do nosso país, pois impõe a flexibilização da lei dos contratos e o sigilo sobre os gastos. Ou seja, vale tudo. A vontade de Dilma e Ricardo Teixeira é que a Copa seja realizada por debaixo dos panos e por cima dos anseios dos jovens e trabalhadores. Um exemplo disso são as péssimas condições dos operários da Construção Civil que trabalham nas obras da Copa. Alguns, como os do Mineirão em BH, seguem o exemplo dos operários que pararam as obras da Copa da  África em 2010 e já entraram em greve reivindicando salários e condições dignas para trabalhar.

           O futebol e a ideologia dominante: corrupção e competição

Nesse momento, em que iniciamos o debate com a população sobre o caráter e os efeitos da Copa para os explorados, nos parece importante entrar em outra questão, a relação do futebol com a ideologia dominante. Ao desenvolvimento da cultura sempre correspondem, de alguma maneira, processos políticos e econômicos. Isso acontece com a música, com a literatura, com o teatro, e, também, com as práticas de cultura corporal. Por isso, o futebol se insere nesse processo. 

Se, no período da ditadura militar, o futebol foi amplamente propagandeado e incentivado como formador da identidade e da unidade nacional, hoje ele reflete o que há de mais forte na nossa economia neoliberal: a competição e a corrupção. A competição é característica da ideologia que mais massacra a juventude: é preciso ser mais na escola, é preciso ser mais no mercado de trabalho. E no esporte não é diferente, pois cada vez mais os atletas são transformados em máquinas que precisam superar o outro e a si mesmo, às vezes às custas da própria saúde!

A corrupção no futebol, nós podemos observar  em diversos fatos. Compras de juízes, por exemplo, já se tornaram fatos comuns nos últimos tempos, assim como as denúncias envolvendo dirigentes de grandes times como Eurico Miranda do Vasco e Andrés Sanches do Corinthians. Ricardo Teixeira, porém, é o campeão. O presidente da CBF é acusado de enriquecimento ilícito, de receber propina de empresas de marketing, de pedir suborno para empresas de TV para votar nos países candidatos à Copa de 2022, além de receber o modesto salário de 80 mil reais. Mais do que ser corrupto, ele não tem vergonha disso: em entrevista à revista Piauí, o milionário declarou que pode fazer o que quiser em relação à Copa!
Por outro lado, em tempos de Copa do Mundo, os projetos culturais e econômicos se aproximam e se desvelam, e se abre a possibilidade do movimento social intervir com força no debate.  É através dos jogos da Copa que os governos Lula/Dilma tem criado o mito do desenvolvimento econômico e tem implementado seu projeto político neo-liberal com o disfarce de governo popular, mantendo a simpatia do povo. Mas é possível desmascarar essa farsa!

            A máscara que tentam nos impor

É notório o interesse do governo, para além do mito do desenvolvimento econômico, de realizar uma copa no Brasil, afim de aumentar sua popularidade entre o povo e manter a política de pão e circo. Por exemplo, hoje, são três ministros que caíram no governo Dilma, além das denúncias de corrupção no DNIT. Isso aconteceu em apenas sete meses de governo, e, certamente, acontecerá muito mais ao longo dos seus quatro anos de governo. Aí entra o poder indiscutível de uma Copa do mundo de distrair e entreter grande parte da população, encobrindo escândalos políticos e até mesmo a crise econômica que ameaça o país.

               É preciso resistir

             Entretanto, ao mesmo tempo em que a Copa tenta encobrir ideologicamente os problemas do país, ela pode acirrar e desvelar os conflitos sociais: é o que temos visto nos demandos de Ricardo Teixeira, nas remoções das comunidades populares, nas greves da construção civil.
            Dessa forma, nós da ANEL acreditamos que é possível lutar por uma copa do povo! É possível unir estudantes e trabalhadores para ir às ruas e dizer que esse projeto de Copa que abriga as mais atrozes políticas de corrupção, que expulsa famílias pobres de suas casas, que superexplora os trabalhadores não é a copa que queremos:

POR UMA COPA DO POVO!


ANEL participa da Coordenação Nacional da CSP - Conlutas


ANEL participa de Coordenação Nacional da CSP Conlutas
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A Comissão Executiva Nacional e ativistas da ANEL participaram, nos dias 5, 6 e 7, da Coordenação Nacional da CSP Conlutas. Como forma de fortalecer o caráter da Central Sindical e Popular Conlutas, que conta com a participação do movimento de combate às opressões e o estudantil, marcamos a presença da ANEL. Foi realizado em Belo Horizonte, no SINTEL – Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações.
Ao início da coordenação, Zé Maria deu um informe inicial sobre conjuntura, e o ponto refletiu uma série de discussões importantes. Foi tratado do tema internacional, ressaltando a importância dos processos de mobilização da Europa e os que seguem no mundo árabe, como agora na Síria, além de dar destaque para o impasse que viveu o governo dos EUA de Obama sobre o pagamento da dívida pública.
Sobre o Brasil, foi proposto no ponto uma campanha com o tema “Se o Brasil cresceu, o trabalhador quer o seu!”, expondo a contradição que vive o Brasil, do crescimento econômico que não vem acompanhado de uma mudança na qualidade de vida dos trabalhadores. Do orçamento público hoje, quase a metade é destinada para pagar grandes banqueiros e empresários através da dívida pública, enquanto o governo promove uma série de cortes nas verbas das áreas sociais, como os 3,1 bilhões de reais cortados da educação esse ano.
CSP Conlutas e ANEL na Campanha Nacional pelos 10% do PIB pra educação!
A ANEL interviu na reunião, ressaltando a importância de fortalecer junto com o movimento de educação e o conjunto dos sindicatos e movimentos populares a Campanha Nacional pelos 10% do PIB pra educação pública já. Essa Campanha deverá ter um peso fundamental na Jornada de Agosto e na Marcha em Brasília, ressaltando que o novo Plano Nacional de Educação do governo Dilma prevê apenas 7% de investimento, para daqui há 10 anos. Exigiremos do governo um investimento imediato de 10% do PIB, que é a necessidade real da educação, já que o Brasil é um dos países que em contradição com seu crescimento econômico, se encontra nos piores índices mundiais nesse terreno.
A ANEL ressaltou também, a partir da experiência que vivenciou semanas antes, a importância da Central prestar todo o apoio à luta do movimento estudantil chileno, encaminhando uma moção que foi aprovada na Plenária Final, de repúdio à truculenta repressão e pela imediata libertação dos mais de 800 presos políticos pelo governo Piñera.
Participamos também do Setorial de Educação, que articulou junto com diversos sindicatos dos profissionais de educação e o ANDES a Campanha Nacional pelos 10% do PIB, assim como a intervenção na Jornada e na Marcha em Brasília. Pensamos formas de articular nacionalmente os estados e municípios que seguem em greve e promover uma pauta nacional de reivindicações do setor, articulando com a exigência da ampliação de investimento e a denúncia do papel atrasado que cumpre o novo PNE. Foi ressaltada a importância de discutir mais profundamente o tema na próxima Coordenação Nacional, no sentido de aprofundar a elaboração sobre um Plano Nacional da Educação voltado à classe trabalhadora. No fim, a ANEL se incorporou à coordenação do setorial de Educação.
CSP Conlutas no combate às Opressões
Nas últimas Coordenações Nacionais, a Central têm se esforçado em aprofundar suas elaborações sobre alguns temas. Já foi discutido a reforma urbana, a questão agrária, e nessa o tema escolhido foi sobre o combate às opressões.
Iniciado na manhã de sábado, foi realizada uma Mesa com convidados como deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), deputado do PSOL, Claudia Mazzei Nogueira autora do livro a feminização do trabalho, Roseverck Santos do Quilombo Raça e Classe, o presidente da Parada Gay de SP, Ideraldo Beltrame, que deram fizeram excelentes exposições sobre cada tema.
Na parte da tarde, os setorias de Mulheres, Negros e Negras e LGBT da CSP Conlutas fizeram suas exposições. Foi aprovada uma campanha de pautas específicas do setor de combate às opressões para as Campanhas Salariais. O nome da campanha é “Chega de Preconceito, Trabalho Igual, Salário Igual”, e será unificada entre negros, mulheres e LGBTs sendo levada aos locais de trabalho, buscando a união da luta sindical com a luta contra as opressões.
Nós da ANEL contamos da importância desse debate, que sempre esteve presente entre as principais campanhas e atividades da entidade, e que agora estamos nos esforçando pela realização do Kit anti-homofobia, como parte do esforço na luta pela criminalização da homofobia e aprovação do PL 122. Além disso, colocamos a importância da criação do GT nacional de combate às opressões e da organização estudantil nesse tema em cada entidade de base.

 
Fortalecendo a Executiva Nacional da ANEL
No primeiro dia da Coordenação, a CEN se reuniu presencialmente. Este esforço é parte do cumprimento da Resolução de Concepção de Entidade e Direção, votada no 1º Congresso. Pautamos a campanha nacional pelos 10% do PIB, a intervenção na Jornada de Agosto, a construção do Kit anti-homofobia, as Finanças da entidade e a preparação da V Assembléia Nacional. Decidimos que a próxima Assembléia será no dia 25 de agosto, em Brasília, logo após a Marcha, e terá uma enorme importância para impulsionar as Resoluções votadas no 1º Congresso da ANEL.
A reunião foi extremamente produtiva, e sem dúvida preparou os principais desafios do semestre. Suas deliberações estão no Informativo nº 16, disponível no site da ANEL. A próxima Coordenação Nacional da CSP Conlutas será nos dias 21, 22 e 23 de outubro, no Rio de Janeiro, e a CEN estará presente novamente para preparar a ANEL seus próximos desafios, além de fortalecer um princípio fundamental da entidade: a aliança operária-estudantil.

Informativo ANEL 16

Comissão Executiva Nacional



No dia 5 de agosto, a CEN da ANEL se reuniu presencialmente na Coordenação Nacional da CSP Conlutas realizada em Belo Horizonte e discutiu diversos temas muito importantes sobre o prosseguimento das Resoluções votadas no Congresso da entidade, além de preparar a intervenção na Jornada de Agosto e preparar a sua V Assembléia Nacional. Segue abaixo a relatoria da reunião como o Informativo No 16 da CEN e como orientação de discussões para todas as Comissões Executivas Estaduais.



Relatoria da reunião presencial da CEN – ANEL
Belo Horizonte, dia 5 de agosto de 2011.

Pauta:

1) Campanha “A Educação não pode esperar! 10% do PIB já! Não ao PNE do governo.”
2) Kit anti-homofobia da ANEL
3) Finanças
4) V Assembléia Nacional
5) Diversos: Copa, SENUP, Próxima reunião da CEN



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1) Campanha “A Educação não pode esperar! 10% do PIB já! Não ao PNE do governo.”

- Promover o lançamento da Campanha em todos os estados a partir das Calouradas e da Jornada de Agosto.
- Articular a Campanha com as entidades sindicais e movimentos populares, organizando atividades e materiais em conjunto.
- Participar de todos os atos estaduais da Jornada de Agosto.
- Organizar espaços de formação sobre financiamento e PNE.
- Organizar ônibus através das CEEs da ANEL para a Marcha em Brasília, dando centralidade para a presença de estudantes que participaram do Congresso da ANEL e calouros.
- Organizar uma grande ALA pelos “10% do PIB pra educação já!” com o ANDES, a CSP Conlutas e demais entidades, com bastante criatividade e irreverência.
- Promover momentos Pré-Marcha em cada estado, para confecção de faixas, cartazes, bonecos e o que mais for possível criar.



2) Kit anti-homofobia

- Construir uma Cartilha da ANEL que tenha como temas: apresentação sobre o Kit, contextualizando o papel do governo Dilma e a situação atual dos LGBTs; explicação de conceitos; como deve ser a organização na base da luta LGBT; o porquê lutar pela aprovação do PLC 122 sem emendas; declarações do movimento LGBT; participação da ANEL no ENUDS.
- Prazo dos textos da Cartilha para segunda (8/ago) e diagramação para domingo (14/ago) com o objetivo de fazer o lançamento na V Assembléia Nacional da ANEL.
- Procurar as gráficas das universidades para viabilizar a Cartilha – UNEB: Gil, UFRJ: Yumi, UERJ: Iris, UFF e Rural: Clara.
- Buscar desenvolver também para o Kit um vídeo da ANEL, adesivo, pulserinha do senhor do Bonfim temática LGBT e blusa.
- Promover uma grande articulação com o setorial LGBT da CSP Conlutas, entidades sindicais, movimentos populares e movimentos LGBTs.
- Buscar promover alguma atividade da ANEL e uma Nota pública no dia 29 de agosto, dia da visibilidade lésbica.



3) Finanças

- Construir um Plano de Finanças para apresentar na V Assembléia Nacional, responsável Catharina.
- Ter um fundo da entidade congressual e para usar como investimento retornável.
- Aplicar desde já a Resolução de Finanças aprovada no Congresso da ANEL garantindo as discussões e planejamento em cada CEE para o pagamento de:
-> CEEs – mínimo de R$100 por semestre
-> entidades com arrecadação regular – 10% da arrecadação semestral
-> entidades sem arrecadação regular – mínimo de R$100 por semestre
-> entidades, coletivos, oposições e minorias – mínimo de R$50 por semestre
-> cada estudante da ANEL – mínimo de R$10 ao ano, 50% para o estado e 50% para a nacional
- Organizar campanhas financeiras permanentes, nas Assembléias Nacionais e promovendo as confraternizações nas Coordenações Nacionais da CSP Conlutas.
- Organizar o CNPJ da ANEL.
- Indicar em cada CEE um responsável de finanças.
- Prestação de contas da ANEL bimestral, publicada no site e nas listas de email.



4) V Assembléia Nacional

- Definir a realização da V Assembléia Nacional da ANEL em Brasília, no dia 25 de agosto, ficando responsável pela organização a Catharina e a ANEL-DF.
- Garantir uma grande delegação na Assembléia, a partir de uma ampla discussão nas entidades de base (CAs e grêmios) que elegem 2, e nas entidades gerais (DCEs e Executivas) que elegem 3.
- Discutir na próxima reunião da CEN uma divisão de tarefas na Executiva e uma proposta de nova CEN.
- Proposta de Programação da Assembléia:

7h às 9h: Café da manhã e credenciamento
9h às 11h: Mesa de Abertura. Convidados: ANDES, CSP Conlutas, MTC, FNT, MST, GT de Opressões da ANEL, CEN
11h às 13h: Almoço
13h às 16h: Grupos de Discussão
16h às 17h: Grupos Temáticos
17h às 19h: Plenária Final
19h às 19h30: Encerramento com o vídeo do Congresso

- Segue abaixo a proposta de Convocatória aprovada:



CONVOCATÓRIA V ASSEMBLÉIA NACIONAL DA ANEL

Se a Educação não pode mais esperar, chegou a hora de lutar:
10% do PIB já! Não ao PNE do governo!



Em todo o Brasil, os estudantes voltam às aulas iniciando mais um semestre. E a ANEL já está em plena atividade. Com seus estudantes livres e materiais de divulgação, a entidade estará presente nas Calouradas divulgando e convidando todos a construírem a Campanha Nacional: “A Educação não pode esperar! 10% do PIB Já! Não ao PNE do governo.”
Atualmente no Brasil, apesar do crescimento econômico dos últimos anos, nosso país vive um atraso histórico no terreno da educação. Entra e sai governo e a situação é sempre a mesma: durante as eleições, será uma grande prioridade; depois, só cortes de verba e promessas não cumpridas. A realidade hoje é de índices alarmantes e uma situação muito ruim em cada local de estudo, com problemas estruturais, falta de assistência estudantil e qualidade no ensino, professores com baixos salários, turmas super lotadas e por aí vai… O antigo Plano Nacional da Educação, válido de 2001 a 2010, propôs 295 metas como a erradicação do analfabetismo, a redução na evasão escolar e a ampliação do ingresso de jovens nas universidades públicas, porém sua implementação foi um fracasso: 2/3 das metas não foram cumpridas.
A razão fundamental disso é que o governo Lula, ao longo de seus dois mandatos, não ampliou significativamente o investimento em educação. O antigo PNE propunha 7% do PIB, e o governo só chegou a menos de 5% de investimento. Era de esperar, portanto, que o governo Dilma propusesse agora um novo PNE que partisse da ampliação significativa de verbas, mas infelizmente, não foi isso o que o governo fez. Está propondo um plano que estabelece, na meta 20, novamente o investimento de 7% pra daqui há 10 anos, em 2020! Ou seja, o governo está propondo pra daqui a 10 anos o mesmo que já foi proposto há 10 atrás! Além disso, o novo PNE aprofunda uma política de transferência de verba pública para instituições privadas, através da isenção de imposto e linhas de crédito, e estabelece metas que visam baratear a longo prazo a educação. Isso só aprofundará o atraso histórico que o Brasil tem na educação.

É hora da juventude brasileira entrar em cena!
Por tudo isso, precisamos colocar a boca no trombone e protestar! Devemos nos somar à juventude de todo o mundo, como no mundo árabe e na Espanha, que está protagonizando imensas mobilizações e ir à luta por nossos direitos, começando por garantir o investimento de 10% do PIB já em educação!
Para isso, a ANEL está convocando junto com a CSP Conlutas, o ANDES-SN, o MST, o MTST e diversas entidades uma Marcha Nacional em Brasília, no dia 24 de agosto, como parte da Jornada de Lutas. Lá teremos a oportunidade de construir uma grande ala pelos “10% do PIB já!” e com muita irreverência e criatividade, fazer nossas exigências ao governo Dilma.
Além disso, na Marcha iremos denunciar os escândalos de corrupção envolvendo ministros, que já fizeram cair 3 até agora, e que tem envolvido também a construção da Copa do Mundo de 2014. Precisamos lutar para que a Copa seja do povo, com a valorização do futebol arte e da cultura popular. Há uma série de famílias sendo removidas das suas comunidades e as obras da Copa tem imposto uma condição duríssima de trabalho aos operários, que deve ser contestada por nós.

Vamos também lançar lá em Brasília o Kit anti-homofobia da ANEL, reafirmando nosso compromisso na luta contra toda a forma de preconceito, seja aos LGBTs, às mulheres e aos negros e negras. A ANEL vem protagonizando a luta em defesa da criminalização da homofobia com a aprovação do PL 122, sem emendas. O Congresso da ANEL refletiu com força esse tema, e precisamos agora reivindicar ao governo que aprove o Projeto de Lei e que retome o Kit anti-homofobia como parte formação dos jovens em nosso país.

ANEL: fortalecendo um movimento estudantil livre, internacionalista e democrático!
Em julho, a ANEL esteve presente no Chile, que vive um enorme ascenso estudantil, muito radicalizado, mas também muito reprimido pelo governo. No último protesto, mais de 800 foram presos, centenas de feridos e inclusive, 3 estudantes mortos! O governo utilizou do decreto da ditadura de Pinochet para aumentar a repressão. No dia seguinte, houve um grande panelaço de apoio aos estudantes da população e o governo Piñera teve seu pior índice de popularidade: apenas 19%. A reivindicação do movimento estudantil é o fim do pagamento de taxas nas universidades públicas, uma reforma na estrutura educacional e uma ampliação do investimento em educação. Nada mais justo.
Enquanto estávamos no Chile, a UNE realizou seu 52º Congresso. Neste, como já era de se esperar, reforçou seu compromisso com o governo contando com a presença do próprio Lula e do ministro da educação, Fernando Haddad. Sem qualquer independência financeira, o Congresso foi sustentado por empresas e governos. Sem qualquer independência política, votaram um apoio irrestrito ao PNE do governo Dilma. A UNE mostrou, mais uma vez, que está perdida para a luta do movimento estudantil brasileiro.
É preciso, portanto, construir uma alternativa aos estudantes brasileiros. Em seu 1º Congresso, a ANEL saiu muito fortalecida, assim como os estudantes livres que participaram. Foram mais de 1100 delegados, e quase 2 mil de todo o Brasil, discutindo e decidindo os rumos do movimento estudantil brasileiro. Sem dúvida, a ANEL saiu consolidada como entidade representativa do movimento estudantil brasileiro.

Venha para a V Assembléia Nacional da ANEL!
Começado o semestre, a ANEL convida todos os estudantes a participarem de sua V Assembléia Nacional, para dar prosseguimento à implementação das resoluções aprovadas em seu Congresso. Será em seguida à grande manifestação em Brasília, no dia 25 de agosto. Convidamos aqueles que já constroem a ANEL, os novos calouros e estudantes que queiram fazer uma primeira experiência com a entidade, e inclusive os companheiros da esquerda da UNE, que devem estar unidos conosco na luta independente do movimento estudantil!
Para participar, basta discutir em sua entidade ou coletivo os debates que serão feitos na Assembléia Nacional, e decidir representantes que serão delegados do curso ou escola. Isso é fundamental para garantir a construção de uma entidade democrática, onde quem decide os seus rumos é a base dos estudantes!

A ANEL chama todo o movimento estudantil brasileiro a vir a Brasília lutar por 10% do PIB pra educação e fortalecer uma entidade livre e democrática na V Assembléia Nacional!



Segue abaixo o funcionamento da Assembléia Nacional da ANEL e como deve ser a eleição dos delegados como indica a Resolução de Concepção de Entidade e Direção aprovada no 1º Congresso da ANEL, no dia 26 de junho de 2011.



Pontos 5 e 6 da Resolução de Concepção de Entidade e Direção

5) A ANEL funciona a partir das Assembléias Nacional e Estaduais. Quem vota nas Assembléias Nacionais são delegados eleitos em entidades de base (DAs e grêmios) que elegem 2, entidades gerais (DCEs e Executivas) que elegem 3 e oposições que elegem 1 delegado. Dessa forma, a ANEL fica vinculada diretamente e sob controle da base que representa.
As Assembléias Estaduais possuem autonomia para definir os critérios de votação (voto presencial ou por delegação), bem como a quantidade de delegados que irão representar as entidades e as oposições.
A Assembléia Nacional deve funcionar pelo menos 1 vez por semestre, e eleger uma Comissão Executiva Nacional que se reúne presencialmente a cada 2 meses, e nos intervalos, virtualmente. As Assembléias Estaduais devem funcionar ao menos 1 vez por semestre e eleger a Comissão Executiva Estadual. As executivas devem funcionar através de Grupos de Trabalho e divisão de tarefas, como comunicação, finanças, combate às opressões, etc.

6) A Assembléia Nacional da ANEL, que se reúne semestralmente e é composta pelos delegados eleitos pelas entidades de base, é o fórum máximo de deliberação da entidade no período entre um congresso e o próximo. Para executar as tarefas definidas pela Assembléia Nacional será eleita uma Comissão Executiva Nacional (CEN) de estudantes. Esta Comissão estará subordinada a Assembléia Nacional, sendo seus membros eleitos por esta e podendo ter seus mandatos revogados pela decisão dos delegados da Assembléia Nacional da ANEL, permitindo um controle das entidades de base e dos estudantes que constroem a ANEL no dia-a-dia sobre a Comissão Executiva Nacional da ANEL.



5) Diversos

- Copa: construir uma Nota pública da ANEL – Pedro responsável em fazer uma proposta para a CEN.
- SENUP – Seminário Nacional de Universidades Populares: Pedro responsável em divulgar mais informações para a discussão na CEN.
- Próxima reunião da CEN: dia 16 de agosto (terça) às 22h por MSN.